sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Please, take me back to the start.

Hoje acordei querendo voltar no tempo: queria uma máquina que conseguisse rebobinar minha vida. Queria voltar para o começo do meu findo relacionamento amoroso... Lá onde tudo começou não havia mágoa, ressentimento, impaciência, só havia esperança e a chance de fazer tudo certo. Aliás, o que é certo? O que é errado? Hoje, a impressão que tenho é que fiz tudo errado; e tudo parecia tão certo tempos atrás. O desejo de hoje, de voltar no tempo, é o desejo de ter uma chance de fazer diferente, de talvez aproveitar o crescimento de hoje para acertar no que já passou. Não consigo desligar meus pensamentos quanto às possibilidades impossíveis. Sim, impossíveis. Porque, embora crescemos com a experiência, não seremos outras pessoas. Não dá para comprar uma nova essência no mercado ou na padaria: somos quem somos. E talvez se fosse possível o tal retorno para o começo, agiríamos praticamente da mesma forma. Acredito que poucas coisas seriam diferentes: talvez um julgamento ou outro, mais paciência com os problemas, menos tolerância com a falta de respeito. E talvez estas poucas coisas fariam a diferença... Bem, nunca vamos saber! Nunca conseguirei a tal máquina, portanto nunca rebobinarei minha vida! Então, porque pensar nisso e desejar algo impossível? É melhor olhar para a frente, olhar para o hoje, porque isso é possível. Precisamos procurar as possibilidades possíveis e gastar nossa energia na construção da continuação da nossa história. O que passou, passou. Gone with the wind.

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