terça-feira, 31 de julho de 2007

Dia Difícil

Depois de tudo, é isso o que eu quero dizer... Faço minhas as palavras de Nancy Wilson:

I Wish You Love
(by Nancy Wilson)

Goodbye, no use living with our sins
This is where our story ends
Never lovers, ever friends
Goodbye, let our hearts call it a day
But before you walk away
I sincerely want to say

I wish you bluebirds in the spring
To give your heart a song to sing
And then a kiss but more than this
I wish you love
And in July a lemonade
To cool you in some leafy glade
I wish you health and more than wealth
I wish you love

My breaking heart and I agree
That you and I could never be
So with my best, my very best
I set you free
I wish you shelter from the storm
A cozy fire to keep you warm
But most of all when snowflakes fall
I wish you love

My breaking heart and I agree
that you and I could never be
So with my best, my very best, I set you free
I wish you shelter from the storm
A cozy fire to keep you warm
But most of all when snowflakes fall
I wish you love ...

segunda-feira, 30 de julho de 2007

E a Falsa Carioca volta para o Cerrado...

Suspensão da greve. Estou de volta à Brasília. Desta vez, foi tudo diferente: voltei de ônibus, voltei no meio do fim de semana, voltei sozinha mesmo. As referências todas se diluíram; nada mais será como antes. Nada.

sábado, 28 de julho de 2007

À República Tropicália





Escrevo aqui minha homenagem à República Tropicália! Esta casa é um verdadeiro exemplo de fonte de amizade, crescimento e dedicação. Pude acompanhar algumas fases nas três últimas sedes e afirmo que sinto um carinho muito grande pelas meninas de ontem e de hoje. Não importa quando, elas sempre me recebem de braços abertos. E eu sempre quero voltar pra lá! Meninas, obrigado por me receberem e me trazerem tanta energia boa! Vocês são inesquecíveis!

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Diversão Garantida!


Passei o dia com minha mãe Marie, minha irmã Claudinha e minha tia Luciene. Nos divertimos muito em meio a caminhos quase desconhecidos pelo imenso Rio de Janeiro, lojas de roupas e um café expresso com pretzel!!! É tão bom conseguir diversão sem medo de ser feliz! Só faltou a minha irmã Cinthia que me fez rir muito no início da madrugada via MSN. Amo muito estas pessoas! Obrigada por vocês existirem!

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Sonhos e Pesadelos

Acredito que a maior parte das pessoas concorde que sonhar é extremamente necessário para atingirmos objetivos. Afinal de contas, é sonhando que visualizamos onde queremos chegar, o que queremos conseguir. Mas, até que ponto os sonhos realmente ajudam? Minha psicóloga disse (Sim! Consegui uma que eu conseguisse pagar!) que o ser humano não consegue sobreviver sem ter sonhos. Ele morre mais rápido sem sonhos do que sem água ou comida. Os sonhos são vitais... Mas, e quando os sonhos se tornam pesadelos? E quando, ao invés de servirem de seiva para o organismo, viram veneno mortal? Sim, eles nem sempre simbolizam a marca da chegada; numa virada desconcertante, aquele sonho fantástico passa a ser um pesadelo, um "caixote" dado pelo mar, que arrasta o rosto na areia e faz com que você perca a noção de direção. O pesadelo pisa no seu castelinho. Neste momento, perde-se o sonho, a certeza, a esperança. Resta apenas você e sua capacidade de sonhar de novo. E é aí que a maioria abandona esta atividade vital. Prefere-se lidar com a realidade e esquecer de sonhar, desaprender o ofício mesmo. Porém, acredito que enfrentar os pesadelos seja melhor do que deixar de sonhar. Porque quando a gente sonha, a gente sabe o que quer. Viver sem sonhar, esperando pelo que a realidade vai entregar, é muito triste. É melhor não conseguir o que se quer, do que não saber o que se quer ou nada querer.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Calma, Bianca!


Paciência. Achei por um bom tempo da minha vida que conseguia cultivar isso. Achei que, por conseguir lecionar, sem enlouquecer com as repetidas explicações e a permanência das interrogações nos rostos dos alunos, eu era a rainha da paciência. Quer saber? Enxergo que foi tudo um grande engano. Acredito hoje que o sentimento que eu nutria, na verdade, era o gosto pelo desafio. Sou viciada em dificuldade. Não importava quantas vezes eu tivesse que explicar, o que interessava era o teste: de quantas maneiras diferentes eu era capaz de explicar o mesmo assunto. Hoje, vejo que persisto pelo vício do desafio e sofro por ter que ser paciente. A ansiedade, uma broca que trabalha silenciosamente dentro de mim, consegue quase que extirpar a pouca capacidade que tenho para esperar. Não é fácil ficar numa fila. Não é fácil encarar uma sala de espera. Não é fácil ficar em stand by. Não é fácil ter que aguardar uma decisão. Não é fácil saber que o tempo é o melhor remédio.

sábado, 14 de julho de 2007

Pensar na Vida

Existem dias em que me sinto no piloto automático: acordo, escovo os dentes, tomo banho, me alimento, trabalho, durmo. As coisas simplesmente acontecem, o tempo passa e, apesar de estar fazendo tudo, o cérebro parece não estar realmente trabalhando; não há crítica, não há reflexão. Esses dias são definitivamente mais fáceis; cumprimos as tarefas básicas, nos mantemos vivos. Mas perdemos tempo, tempo caro, tempo que não volta mais. Quanto mais ficamos neste tal piloto automático, menos questionamos essa rotina porcaria, baseada no procedimento padrão, e perdemos um tempo precioso de vida que está na contagem regressiva. Acredito sim que existem rotinas fantásticas... Mas ainda assim, creio que seja necessário, entre um banho e outro, pensar naquilo que estamos fazendo com nossas vidas, com as vidas daqueles que estão por perto. Um café da manhã pode ser um verdadeiro brainstorming de idéias para fazer com que nossas vidas sejam realmente cheias de vida. Sim, eu sei que cansa, é estressante pensar na vida. Porém, não custa tanto assim. Custa mais deixar a vida rolar, mesmo insatisfeito. Custa caro perder esse tal de tempo de vida que nos foi dado.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Nostalgia

Fui visitar a minha vó! Sim, há muito tempo eu sentia uma vontade enorme de ver a Juju de pertinho e abraçá-la bem apertado. E consegui fazer isso; ao chegar lá, abri o portão (que nunca fica trancado) e já ia gritando "Vóóóó!!!!" (coisa que faço desde que me lembro da primeira visita à minha avó), quando ela abriu a porta por simples transmissão de pensamento! Que doce coincidência, que doce e sublime conexão. As vós são segundas mães e não é à toa que a gente se sente muito ligado à elas. Sempre pude contar com a presença das minhas duas avós e me lembro de achar estranho não ter um avô por perto. Sim, eu infelizmente não convivi com nenhum deles por motivos diversos, então só tive o prazer de curtir as minhas avós. As duas sempre foram muito diferentes, por isso acredito que isso somente enriqueceu a minha experiência. A Vó Nina já faleceu há quase dez anos, mas deixou um navio de recordações gostosas: doce de moranga, arroz doce, bolinho de chuva, almoço no domingo ao som de Julio Iglesias, cheirinho de talco depois do banho, cartões de aniversário cheios de inspiração, programa Silvio Santos no domingo. Ai que saudade! Sempre foi muito disciplinadora e não permitia bagunça, mas sempre contava histórias sobre sua vida. Já a Vó Jurema (ou Juju) sempre foi a vó que deixava que os netos fizessem tudo! Sua casa era o paraíso para a bagunça. Ainda me lembro, como se fosse hoje, das portas de armários abertas, sofás e poltronas fora do lugar, de usar os sapatos de salto dela, de correr pelo quintal cheio de grama e árvores, de quase colocar fogo na garagem, fazer enterro simbólico do cachorro, enfim, de curtir muito a minha criancice sem limite junto com as minhas irmãs. Como era bom! Além de 'aprontar', aprendemos a costurar e a fazer tricô e crochê. Bons tempos... Olhei pra Juju e vi um filminho passar... Deu uma vontade enorme de deitar com a cabeça no colo dela e curtir o cafuné que ela sempre fez tão bem. Não deu tempo de curtir isso, mas a gente tomou café juntas e assistiu ao jogo do Brasil; torcemos, ficamos nervosas e tomamos água com açúcar juntas para aliviar a tensão da disputa dos pênaltis. Amo muito a minha vó. Sinto muito a falta dela. Ao ir embora, fiquei observando ela fazer o que sempre fez: acenou em pé junto ao portão até o carro sumir na esquina.

domingo, 8 de julho de 2007

VR aqui vou eu!




É isso aí: estou em Volta Redonda, minha cidade natal! Volta às origens, volta à família, volta ao início da jornada. Uma volta redonda; um ciclo. É nesta cidade que fui concebida, quase planejada, recebi as instruções básicas de sobrevivência e hoje volto para recarregar a bateria com a energia vital do meu ponto zero.

sábado, 7 de julho de 2007

Noite das Meninas!

Hoje aconteceu um encontrão bom demais!!! Minhas 'former workmates' e amigas saíram comigo; fomos para o mesmo batlocal de sempre (Warm Up) para brindar o nosso reencontro. Stella, Vera (operada!), Gizele, Jenny, Thais, Roberta e eu nos divertimos muito, colocamos as novidades em dia e bebemos, é claro! Foi inspirador!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Sorria!!!


Como é bom sorrir! Sorrir e mostrar todos os dentes, deixando aparente toda a satisfação que flui de dentro e desabrocha nos lábios! O sorriso sincero é poderoso e contagiante: não há quem resista. Sim, olhe para a foto e sorria! E também ria! Vamos rir o riso da vida; rir da vida. É preciso parar para rir das coisas e das pessoas, permitir o gargalhar que faz o corpo chacoalhar até ficar solto e relaxado. É se divertindo que a gente consegue levar a vida a sério!

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Aula de Economia

Início de mais um mês. Contas para pagar. A vida quase nunca é gratuita; existem preços que são opcionais, mas insistimos em pagar alguns deles. Insistimos em manter os gastos com prazeres quase instantâneos, pagamos um alto preço por raros e curtos momentos de felicidade. Sabemos que o custo vai além daquilo que podemos empenhar e, mesmo assim, insistimos. Passamos por momentos humilhantes, somos esquecidos ou ignorados, encaramos metamorfoses forçadas, enfim, buscamos ser o que não somos, apagar o que somos e aceitar as regras de um jogo no qual não vamos ganhar. Sim, porque não aceitar o que se é e buscar o que se não é nunca trará vitória para si próprio. Máscaras caem, nunca serão fixas. Então porque tentar isto para ser feliz por talvez duas horas por mês? É um preço muito alto por muito pouco. Merecemos mais, muito mais. Existem saídas mais econômicas que permitem a autenticidade. Diga sim ao corte dos gastos.