quarta-feira, 18 de julho de 2007

Sonhos e Pesadelos

Acredito que a maior parte das pessoas concorde que sonhar é extremamente necessário para atingirmos objetivos. Afinal de contas, é sonhando que visualizamos onde queremos chegar, o que queremos conseguir. Mas, até que ponto os sonhos realmente ajudam? Minha psicóloga disse (Sim! Consegui uma que eu conseguisse pagar!) que o ser humano não consegue sobreviver sem ter sonhos. Ele morre mais rápido sem sonhos do que sem água ou comida. Os sonhos são vitais... Mas, e quando os sonhos se tornam pesadelos? E quando, ao invés de servirem de seiva para o organismo, viram veneno mortal? Sim, eles nem sempre simbolizam a marca da chegada; numa virada desconcertante, aquele sonho fantástico passa a ser um pesadelo, um "caixote" dado pelo mar, que arrasta o rosto na areia e faz com que você perca a noção de direção. O pesadelo pisa no seu castelinho. Neste momento, perde-se o sonho, a certeza, a esperança. Resta apenas você e sua capacidade de sonhar de novo. E é aí que a maioria abandona esta atividade vital. Prefere-se lidar com a realidade e esquecer de sonhar, desaprender o ofício mesmo. Porém, acredito que enfrentar os pesadelos seja melhor do que deixar de sonhar. Porque quando a gente sonha, a gente sabe o que quer. Viver sem sonhar, esperando pelo que a realidade vai entregar, é muito triste. É melhor não conseguir o que se quer, do que não saber o que se quer ou nada querer.

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