sexta-feira, 1 de julho de 2011

Enfim, sós!

Não passo por aqui desde que minha saga casamentícia começou a esquentar... Os preparativos, o outro blog, a lua de mel, as listas de presentes, enfim, tudo me dificultou a frequência! Peço desculpas pela milionésima vez...

Bem, considerando que o tema casamento não me abandonou ainda, afinal de contas, nem três meses se passaram, venho, mais uma vez, dar meus pitacos sobre isso... A origem deste post remete a uma notícia recente sobre um querido amigo meu (já aviso que não vou citar nomes por aqui...), que, no auge de seus 20 aninhos, anunciou o seu casamento. "Opa! Pára tudo! Como assim?!" (Estão vendo? Já sei como vocês estão reagindo. E eu também reagi assim.) E digo mais: a questão da idade não foi dos maiores agravantes.

O meu amigo fofo conheceu a sua agora-noiva há apenas três meses atrás. E eles se encontraram 'fisicamente' umas três vezes. E se falaram virtualmente umas três centenas de vezes. E todo mundo não consegue entender o que está acontecendo com o cara-projeto-de-garanhão do grupo.

É claro que, depois de tomar conhecimento de tudo isso, foi impossível não pensar na minha própria experiência, nas coisas que já assisti por aí, nas consequências de se casar mais cedo ou mais tarde, nas partes boas e ruins de uma relação entre duas pessoas debaixo do mesmo teto. Enfim: estou preocupada com meu amigo.

Antes de oficializar o casamento, eu e o Marcio já morávamos há algum tempo juntos, por questão de logística (e outras cositas más...). Somando tudo, desde o dia em que nos conhecemos até o dia do casamento, passaram-se 3 anos, 7 meses e 9 dias. É óbvio que jamais vou dizer que eu o conheço muito bem, porque muito tempo se passou, mas posso afirmar que tive algum tempo para avaliar alguns aspectos que acho relevantes sobre a personalidade dele, os hábitos, as manias... 


Não sou nenhuma mestre no quesito casamento, mas já concluí que a vida de casado merece um tratado! Tudo é muito complexo, mesmo já tendo algum conhecimento sobre o parceiro. Já quis matar o Marcio algumas vezes, já quis viajar pra algum lugar bem longe e SOZINHA, já curti e odiei a rotina... É muita coisa! ;)

No final, o que me mantém com ele é um amálgama de sentimentos que vai desde a parceria, passa pela paixão pelo amante e termina no amigo. Acho que é isso que pode definir amor. Pelo menos, pra mim. E tem mais: descobri também que eu não amo o Marcio todos os dias. Ninguém consegue fazer isso. Tem dias em que você está emburrado, de saco cheio e não vai conseguir dizer que ama honestamente. Então, é melhor não fazer. E a pessoa que está com você tem que entender isso. Do contrário, não tem futuro.

Outra coisa: ninguém é de ninguém. É a mais pura verdade. Não dá pra achar q o outro vai te pertencer depois do casamento. Aliás, para o bem do casamento, é melhor que os dois tenham seus amigos juntos e separados da relação, que tenham relações fortes além daquela que existe com o parceiro. Isso ajuda a aliviar a pressão.

Last but not least, e já falei sobre isso aqui no blog, a gente tem que se casar pelo motivo certo. Não o que todo mundo diz que é certo, mas o seu motivo certo, aquele que vai sustentar a sua motivação naquela relação. Afinal, quem vai encarar o "enfim sós" é você e  quem você escolheu para estar lá.



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